NOSSA HISTÓRIA

Sempre me senti chamado por Deus para a obra dEle, não sabia ainda ao certo onde, quando, como seria, mas essa convicção era tão certa em mim que em algum dia da minha vida trabalharia exclusivamente para a obra do Senhor. Como eu escolhi a área da saúde para me profissionalizar, sempre minha visão de mundo era que nós precisamos uns dos outros e devemos nos ajudar, cuidar uns dos outros, com isso em mente nunca pude deixar de olhar com um carinho especial para os povos africanos e indígenas e ribeirinhos do amazonas, porém eu pensava que eu iria seguir minha carreira e nos períodos livres servir até que conseguisse me manter e fazer missões em tempo integral. sempre nutri um sentimento pelos povos ribeirinhos e indígenas e imaginava que eu iria um dia visita-los, porém só turismo visitar e pronto. Em fim, chegou a oportunidade de ir ao amazonas...
Eu, Robson cheguei em Manaus no dia 28 de novembro de 2005 para fazer um concurso e seguir a carreira militar que tanto almejava e na qual passei os anos anteriores me preparando para isso. 
Como não tinha nenhum conhecido em Manaus eu procurei alternativas e encontrei a JOCUM - Manaus que estava precisando de voluntários, logo entrei em contato e fui aceito como voluntário no período em  que durasse o concurso, se fosse aprovado esse período seria prolongado e depois eu iria me estabelecer, alugar uma casa...
Eu cheguei à noite na base da jocum não deu para vislumbrar o local, sentir o ambiente entre as pessoas que viviam ali. Mas no amanhecer olhei pela janela do quarto onde estava e vi os primeiros raios de sol iluminando as águas negras do igarapé do Tarumã Açú, um dos braços do rio negro, parecia um sonho, logo com o contato com as pessoas e ao passar dos dias, Deus falando comigo, novas experiências. lembrei-me que uma vez quando ainda fazia parte da mesa regional de adolescentes, da então 1ª região, disse para a Conselheira Lazir: o semil (Seminário de líderes) é muito bom precisamos fazer um de um mês, para que aqueles dias se prolongassem e não esfriassem em nós quando voltássemos para nossas casas( o que na maioria das vezes acontecia). ao passar dos dias e das novas experiências com Deus percebi que não era necessário fazer uma programação como o semil de um mês,  e sim ter uma vida de compromisso com Deus.
Conforme as fases do concurso iam passando eu ficava mais certo de que iria trabalhar na obra, fui entendendo que o sentimento que eu tinha pelo amazonas não eram nada além do que o amor que Deus estava colocando em mim em favor desses povos.
Foi então que num dia depois de uma experiência com Deus eu decidi, deixar minha carreira e seguir no ministério como missionário...
Deixei o concurso já quase no fim e desde então segui nos trabalho de evangelização e ação social e de transformação entre os povos ribeirinhos e indígenas.
Assim começo minha história em missões, lá conheci minha esposa, que foi enviada pela igreja presbiteriana de Manicoré para fazer o curso de formação de missionários da jocum (ETeD). 
Mais informações nós passaremos depois...
essa história continua sendo escrita!